Acredito que nos dias atuais ninguém mais tem dúvida sobre
papel da MULHER na sociedade. O mosaico acima, tem uma pequena mostra de como
as mulheres podem estar e estão à frente,
comandando países, dirigindo grandes, médias e pequenas empresas, como mães,
amigas, funcionárias em todas as áreas de atuação possíveis e imaginárias.
Não obstante, muitas mulheres ainda sofrem discriminação,
preconceito, todo tipo de violência, total desrespeito de seus direitos.
Desse modo, o que propomos nesse 08
de março, considerado o “Dia
Internacional da Mulher” é uma reflexão profunda sobre essas, entre outras tantas questões que ainda nos assombram. E
também, comemorar, sim, tudo que já conquistamos e por antecipação, tudo o que,
tenho absoluta certeza, ainda vamos conquistar.
Um pouquinho de algumas das mulheres do mosaico acima:
Benazir Bhutto, política: Líder do Partido Popular de
Paquistão (1953-2007), foi a primeira mulher que ocupou o cargo de premiê de um
país muçulmano. Dirigiu o Paquistão em duas ocasiões. Foi assassinada em plena
campanha política.
Evita Peron, política: Marcada por uma infância no campo e
filha não reconhecida, Eva (1919-1952) trabalhou como atriz, modelo e locutora
e se casou com o presidente argentino Peron. Lutou pelos direitos dos
trabalhadores e da mulher.
Indira Gandhi, política: Filha de Jawaharlal Nehru, o
primeiro premiê da Índia, foi Primeira Ministra de seu país em duas ocasiões
até seu assassinato em outubro de 1984. Estrategista e pensadora política
brilhante.
Cora Coralina, poetisa: Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas
(1889—1985) era uma mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe
dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra
poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos
becos e ruas históricas de Goiás.
Maria Curie, cientista: Maria Sklodowska (1867-1934) tomou o
sobrenome de seu marido, Pierre Curie. Por sua nação de origem, Polônia, deu
nome a um elemento químico. Pioneira no estudo da radioatividade, obteve dois
prêmios Nobel.
Anita Garibaldi, revolucionária: Ana Maria de Jesus Ribeiro
(1821-1849), foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo
conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até
hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da sua época.
Maria Quitéria, militar: Maria Quitéria de Jesus (1792-1853)
foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Considerada a
Joana D'Arc brasileira, é a patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do
Exército Brasileiro. Vestiu-se de homem para alistar-se no exército. Morreu aos
61 anos no anonimato nos arredores de Salvador.
Carlota Joaquina, rainha: Carlota Joaquina Teresa Caetana de
Bourbon e Bourbon (1775—1830) foi infanta de Espanha, princesa do Brasil e
rainha de Portugal por seu casamento com D. João VI. Ficou conhecida como A
Megera de Queluz, pela sua personalidade forte e porque escolheu viver no
Palácio de Queluz, nos arredores de Lisboa.
Joana d'Arc, heroína: A combatente francesa (1412-1431)
assumiu o comando do exército real em várias batalhas durante o reinado de
Carlos VII. O papa Bento XV nomeou-a santa em 1920. Morreu na fogueira por
heresia.
Angela Dorothea Merkel GCIH (Hamburgo, 17 de Julho de 1954 - cientista e política alemã, desde 2005
Chanceler da Alemanha e líder do partido União Democrata-Cristã (CDU) desde
2000. Foi descrita como a líder de facto da União Europeia e atualmente é
referida pela revista Forbes como a segunda pessoa mais poderosa do mundo, a
mais alta posição já alcançada por uma mulher.
Cristina Elisabet Fernández de Kirchner (La Plata, 19 de
fevereiro de 1953) é uma política e advogada argentina, ex-senadora pelas
províncias de Santa Cruz e Buenos Aires, atual presidente de seu país. De 25 de
maio de 2003 a 10 de dezembro de 2007 foi também primeira-dama, pois é viúva do
ex-presidente Néstor Kirchner, ao qual sucedeu no governo do país latino. Em 28
de outubro de 2007 foi eleita 55ª presidente da Argentina, a primeira mulher
eleita pelo voto direto, no país, sendo reeleita em 2011.
Dilma Vana Rousseff[2][3] (Belo Horizonte, 14 de dezembro de
1947) é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos
Trabalhadores (PT), e a atual presidente da República Federativa do Brasil.
Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a chefia
do Ministério de Minas e Energia, e posteriormente, da Casa Civil. Em 2010, foi
escolhida pelo PT para se candidatar à Presidência da República na eleição
presidencial, sendo que o resultado de segundo turno, em 31 de outubro, tornou
Dilma a primeira mulher a ser eleita para o posto de chefe de Estado e de
governo, em toda a história do Brasil.
Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelos
ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964.
Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada
contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a
Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Passou quase três anos
presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Operação Bandeirante (Oban), onde
teria passado por sessões de tortura, e, posteriormente, no Departamento de
Ordem Política e Social (DOPS)
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto a
Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, ajudou na fundação do
Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas
campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de
Porto Alegre de 1985 a 1988, no governo Alceu Collares. De 1991 a 1993 foi
presidente da Fundação de Economia e Estatística e, mais tarde, foi secretária
estadual de Minas e Energia, de 1999 a 2002, tanto no governo de Alceu Collares
como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores
(PT) em 2001.
Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo
de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, nesse
mesmo ano, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu
até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a
José Dirceu, que renunciara ao cargo após o chamado escândalo do mensalão.
Em 2009, foi incluída entre os 100 brasileiros mais influentes
do ano, pela revista Época e, em novembro do ano seguinte, a revista Forbes
classificou-a como a 16ª pessoa mais poderosa do mundo. Em 2011 estava incluida
na lista das 100 personalidades mais influentes do planeta pela revista Time,
como a terceira mulher mais poderosa do planeta e 22ª pessoa mais poderosa do
mundo pela Forbes. Ainda, recebeu o Woodrow Wilson Award, dedicados a líderes
de governos dedicados a melhorar a qualidade de vida de seu país e ao redor do
mundo.
Rousseff foi a primeira mulher a abrir a Assembleia-Geral da
ONU em 2011 que foi realizada em Nova Iorque.
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